todo menino quer ser jogador de futebol. eu também queria, mas não passei nem perto de ser bom de bola. isso não importa mais depois que você pisa no gramado do Marcanã, nem que seja por cima daqueles pisos de plástico que protegem o campo dos pés pouco hábeis e sem travas dos fãs de rock'n'roll.
menos ainda quando seu acesso para o campo se dá por um dos túneis, saindo de dentro da terra para ver à sua volta as arquibancadas lotadas em um fim de tarde carioca.
agora escrevo de um vestiário, pisando a grama sintética onde alguns caras bem mais dentuços e ricos do que eu já ensaiaram e a única certeza que eu tenho é a de que nenhum jogador de futebol tem celular Claro, porque aqui eles não funcionam!
depois eu conto o resto.
3 comentários:
Por mais que trabalhar em A Gazeta tenha suas desvantagens (cobrir o show da Daniela Mercury, por exemplo), os Prós (poder ir no The Police, por exemplo) com certeza superam os Contras.
A tua narrativa é uma rede com brisa... E um telão com as melhores e mais detalhadas imagens... Muito pleno. Dani Costa.
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