23 dezembro 2005

uma canção de amor e morte

e junto aos anjos de dezembro vem a morte. sorrateira e rápida, sua forma mais crua. anjos que vêm sem rosto, espalhando a brisa fria sob o céu cinza do fim. e o fim deveria ser digno de memória, nunca um cair inerte sob sedativos no quarto esquisito de um hospital.

acompanho aqueles que choram e negam qualquer possibilidade daqui em diante.

nada a fazer, apenas soluçar sobre o leito.