23 dezembro 2005

uma canção de amor e morte

e junto aos anjos de dezembro vem a morte. sorrateira e rápida, sua forma mais crua. anjos que vêm sem rosto, espalhando a brisa fria sob o céu cinza do fim. e o fim deveria ser digno de memória, nunca um cair inerte sob sedativos no quarto esquisito de um hospital.

acompanho aqueles que choram e negam qualquer possibilidade daqui em diante.

nada a fazer, apenas soluçar sobre o leito.

3 comentários:

Anônimo disse...

Sem soluções... só com tristeza e ombro amigo! Afinal,não existe mto além disso. Um beijo e até!

Anônimo disse...

saudades de vc, amiguinho.
qq houve?

um beijo pra vc mto do grande
:^)

lu. disse...

eu diria que eu abstrai tudo que me incomodava, fechei os olhos, senti a música e só vi as luzes verdes.
pra mim, foi muito bom.