23 agosto 2008

ultra-violência olímpica

Meu ódio irracional e minha raiva desumana se apresentam em raros momentos, quando se convertem em ultra-violência gratuita. Meu semblante aparentemente tranqüilo esconde um poço de ignorância pronto para transbordar em hora oportuna como, por exemplo, sendo vítima de injustiça futebolística nas peladas de terça-feira à noite. Mas meus amigos sabem disso e ainda tentam beber cerveja comigo depois dos jogos. A tal injustiça é considerada, claro, sob minha análise egoísta, que boa dose de raiva não vem senão acompanhada de uma teimosia atroz.

Fora essas ocorrências cotidianas, todo meu rancor está concentrado em um só ponto da história recente, quando, há quatro anos, Vanderlei Cordeiro de Lima corria na frente em uma das prova mais nobres dos jogos olímpicos. Naquele maldito domingo, eu esmagaria a cabeça do ex-padre irlandês no meio-fio grego da calçada de Atenas.

Talvez isso não importe mais a Vanderlei, mas os pesadelos em que um homem de saia me abraça são recorrentes e não apagam em mim a vontade de ver uma poça de sangue escorrer daquele maldito europeu que estragou a maior vitória olímpica que esse país de merda teria. E quatro anos depois eu também tenho raiva do maratonista que continuou correndo depois de ser agarrado! Espírito olímpico é o caralho! Estourasse de porrada aquele idiota!

E quatro anos depois a maratona se repete. Vanderlei não corre e talvez nunca mais correrá. O melhor brasileiro está em 19º lugar! E aquele ex-padre, cadê?

18 agosto 2008

Silvio Luiz é Deus! Nada supera o prazer de acompanhar as Olimpíadas de Pequim na Band.

"Atenção que os morcegos vão começar a sair no Brasil. Meia-noite sai tudo voando".

"Álvaro José, tô vendo umas bicicleta na parada!", chamando o triatlo

"Você está acompanhando tudo em aaaaaaiiiiiiiiiiiii definition", sobre a transmissão da Band em HDTV.

"O pano-boy entrou em ação", sobre o cara que enxuga a quadra.

Tudo isso em 10 minutos de Brasil e Espanha no handebol masculino.

03 agosto 2008

carro derruba casa no interior de Minas Gerais

quantos adjetivos a gente pode usar pra definir isso?

web 2.0, interatividade, jornalismo colaborativo...

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