depois da copa do mundo pífia e do jogo desastroso de sábado, ontem veio ferreira gullar, em sua crônica na ilustrada da folha, dizer que futebol não é arte, mas jogo. nosso poeta endossa o pragmatismo de parreira, que esteve certo ao querer ganhar apesar do modo de jogar. e acabo de ouvir no jornal hoje o quebrador de recordes cafu declarar que nem sempre o melhor vence.
chega a ser divertido o modo como a globo, em seu noticiário esportivo, desde domingo, crucifica os jogadores mais antigos, os homens de confiança do técnico. cafu e roberto carlos, os acusados pelo gol da frança, sairão no lucro se sobreviverem após o massacre. aliás, sobrevida os dois tiveram na seleção, roberto carlos falha e não cruza uma bola na área adversária desde 1998.
até kaká e adriano estão no rol dos piores da copa. liderada, claro por parreira e sua reação tardia ao futebol medíocre da seleção.
(#1) sábado, enquanto os jogadores brasileiros murmuravam o hino nacional, a escelsa fazia um grande esforço para poupar os torcedores da região norte de Vitória de mais uma traumática partida contra a frança. em jardim da penha faltou luz durante quase todo o primeiro tempo. infelizmente, conseguimos a casa de um colega com luz, dois prédios à frente, na mesma rua, e pudemos fazer parte da corrente pra frente.
(#2) em 1998, assisti a quase todos os jogos com a minha mãe. quase. justamente na final eu fui para um sítio com amigos. lembro de, ao voltar pra casa à noite, passar por ruas desertas. um silêncio angustiante na cidade inteira. minha mãe me culpa até hoje pela derrota do brasil.
2 comentários:
Vive la france!
I say briefly: Best! Useful information. Good job guys.
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