06 julho 2006

Não pense que eu sou ruim. Quando me disseram que conhecemos as pessoas certas nas horas erradas você não foi o primeiro nome que me ocorreu. Sempre acreditei que você era a garota errada numa oportunidade horrorosa. Mas subtraindo meu orgulho, acho melhor confessar que eu nunca vou esquecer seu nariz. Se me interessei por você naquela noite do dezembro mais quente que eu já vivi, ele foi o grande culpado. Depois vieram seu sorriso e o sobrenome árabe, mas bastava o nariz grande!

Insisto. Aqueles não eram os melhores dias da minha vida, o extremo oposto, porém. Tive que escolher entre você e minhas amídalas, as quais, com a obstinação que me faltava para dizer que te amava, me sufocavam dia e noite. Sobrava um resto de voz insuficiente para sugerir a você que esperasse eu me curar.

Agora, lamento que este romance laringo-nasal tenha terminado tão sem mágoas ou justificativas. Sem gritos histéricos nem olhos e narizes escorrendo lembranças e tristeza.

4 comentários:

Anônimo disse...

sabe se lá como, mas acabei de ver q houve uma epoca q esse blog teve 21 coments sem a minha intervenção... pois bem: voltei lopes!!! é pra causar!!!

para manter, não li o texto...
hehheeh

Anônimo disse...

pô, viso.
num texto tão dificil como esse vc me aparece só para "causar"!?
vamos respeitar o espaço aqui! sem esculhambação!

Anônimo disse...

você não precisava dizer, poderia ter escrito que a amava.

Anônimo disse...

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