"Usar marcas globais e suas estratégias para posicionamentos contra-econômicos". Esta é a ideologia dominante no grupo dinarmaquês Superflex. Eles decidiram aplicar em produtos analógicos, bebidas, por exemplo, o conceito e as práticas da cultura livre e de "alguns direitos reservados", pensamento originado da licença Creative Commons.
O Superflex primeiro criou uma cerveja liberada para cópia, embalagem e reprodução, agora foi mais longe e junto com produtores de guaraná da floresta amazônica produziu e lançou o Guaraná Power. Eles reclamam o uso das características genuínas da semente de guaraná, isto é, como um tônico natural e não apenas como um símbolo publicitário. Como forma de ativismo político anti-corporação reuniram os produtores da região para pensar em formas de combater o monopólio da fabricação de refrigerante derivado da semente. O fato de os produtores venderem as sementes apenas para uma empresa fez os preços da matéria-prima despencarem de 25 dólares para 4 dólares em quatro anos.
O Superflex acabou usando o Guaraná Power como obra de arte, inscrevendo o projeto em diversas bienais internacionais. Na Bienal de Arte de São Paulo o trabalho foi recusado pela Fundaçaõ Bienal após ser selecionado pelos curadores. A direção acatou um posicionamento do departamento jurídico da entidade, desconfiada e receosa de futuros problemas na justiça acarretados pelo uso da marca guaraná. Agora o grupo lançou um manifesto disponível na página do Guaraná Power.
Sítio do Superflex.
Sítio do Guaraná Power.
4 comentários:
ei, rapaz que entrevita um secretário do governo estadual. to te mandando o flog de uma amiga divulgando a festa de hj: http://www.fotolog.com/whatafeeeeeling/
bjos
teve show do los hermanos aí? q legal!
as vezes fico com saudade dos seus post líricos e apaixonados e descrevendo as cidades da sua cabeça.
beijo!
é mesmo. escreve post líricos!
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