sob o sol da tarde, num dia frio, sentar no banco da praça. pedir licença às velhinhas que miram a torre da igreja acompanhando as badaladas do sino da matriz. observar a vida num passo tranquilo. o fluxo de pessoas, seu trajeto diário, o sair da escola, o comprar pão e o fazer o sinal da cruz.
identificar características que marcam aquela gente. seus pudores, estranhamentos, simpatias e acolhimentos. seu jeito de comprar e vender, a arte demorada e silenciosa de negociar. o que não dizem a respeito das coisas. o que não deveriam dizer dos outros.
um ir e vir que murcha com a chegada da noite e do frio implacáveis. e a cidade que suspende a vida pública e se recolhe ao calor da mesa de jantar da família.
2 comentários:
Manhu tá te fazendo bem hein... cheio das inspirações.
=)
mais uns acertinhos no template que vai ficar tinindo!
bjaun, mocinho... volta pro show dos LH!
Renatrilaaaaaaaaaaa
você com suas descrições de manhuaçu. eu tenho minhas ressalvas com cidades pequenas. por aqui, elas não costumam ser tão mágicas e nem tão friorentas.
à noite, no interior, a gente vai pra calçada. conversar miolo de pote e fofocar dos outros. além de ouvir as conversas que são sempre conversadas, sobre a nossa infância e a adolescência dos pais. e essa é a parte que eu mais gosto.
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